Alô a todos!
Primeiro é de extrema importância que não me importa sua opção sexual. Desde que nos respeitemos este é um assunto secundário.
O questionamento que faço é “o que está acontecendo com os homens declaradamente heterossexuais”? Porque o que estamos acompanhando é uma “feminilização” descarada e crescente. Tá certo, tudo é modinha, até o “todes” virou modinha, mas definitivamente não pegou.
Agora, homem de croped, saias cor de rosa, batom, cílios postiços, sobrancelhas feitas com navalha, cabelinho pintado de branco…será que eu fiquei antiquado demais para o novo mundo? E o que acham as mulheres dessa mania de homem querer, cada vez mais ficar parecido com elas? Será que elas estão felizes, ao ver, além de uma concorrência brutal com os homossexuais, uma transformação tão crescente do comportamento masculino?
Afinal, ficou brega ser assumidamente heterossexual, com tudo o que implica o termo, com barba, gestos absolutamente masculinos, calças jeans ou ternos italianos, HOMEM mesmo?
Desculpem, mas não posso compactuar com determinados elementos evolutivos que nos tentam impor. Ser evangélico, católico, acreditar em Deus ficou OFF?
Os bons costumes foram ultrapassados pelo escárnio de um comportamento absurdamente intolerante?
Precisamos achar um meio termo, uma conversa sadia, onde nada venha a ser imposto, nem por artistas, nem por pseudocelebridades, nem por jogadores de futebol, mas um comportamento mais humanizado para os nossos dias.
Já toquei nesse assunto várias vezes e não chego a uma conclusão. O que é pior? Um machismo radical ou um feminismo agressivo? Nenhum dos dois. Todos são péssimos exemplos de radicalização de comportamento.
A gentileza virou machismo. Pagar uma conta em um restaurante, fazendo questão de não dividi-la, transformou-se em gesto desconforme com o comportamento moderno. Abrir a porta do carro para uma mulher, deixou de ser um gesto de respeito e carinho para se transformar em um jeito machista de achar que a mulher não pode abrir ou fechar a sua porta.
Não me permito compactuar com esse tipo de pensamento, nem de atitudes como um grupo trans, com palavras de ordem como: “Vamos fazer a aliança… agora queremos as suas crianças”… A que ponto chegamos!
Não é intolerância. É inconformismo. E nada, nem ninguém pode nos tirar o direito à indignação.
E… francamente, gostaria de ouvir a grande maioria da nossa população – que são as mulheres com 52,3% – o que pensam dessa “feminilização” dos homens? Será que TODAS estão a favor destes gestos considerados modernos?
Claro, sou um homem do século passado, mas meu tempo é agora! Não estou defendendo gêneros, estou criticando comportamentos e modismo. Pode ser que eu seja punido pela história dentro de alguns anos. Mas… sinceramente não acredito. Acho que a moda passa e os bons costumes permanecem.
Já não tenho meu pai ao meu lado. Já não acordo e vejo a figura angelical da minha mãe, mas peço bênção aos mais velhos. Paro o carro se estiverem atravessando a faixa de pedestres.
E não me arrependo de pensar como, não apenas um ser masculino, mas acima de tudo como um ser humano.
Até a próxima semana.
José Francisco Resende
As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do portal Balcão News.