PIB teve crescimento de 4,8% segundo IBGE
O Produto Interno Bruto (PIB) atingiu R$ 9 trilhões em 2021, com crescimento de 4,8% ante 2020. O PIB per capita chegou a R$ 42.247,52.
A Indústria cresceu 5,0%, os Serviços cresceram 4,8% e a Agropecuária ficou estável.
O consumo final cresceu 3,3%. O consumo final das famílias cresceu 2,9% e a despesa de consumo final do governo cresceu 4,2%.
Em 2021, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu 12,9%, após ter caído 1,7% em 2020. A taxa de investimento foi de 17,9.
O valor adicionado bruto cresceu 4,5%. Em termos de impacto, 3,4p.p se devem ao crescimento dos Serviços e 1,1p.p ao crescimento da Indústria.
Em 2021, onze dos 12 grupos de atividades ficaram estáveis ou cresceram. Em 2020, sete dos 12 grupos de atividades haviam apresentado queda.
Os dados foram divulgados, nesta quarta-feira, pelo IBGE.
A necessidade de financiamento da economia brasileira foi de R$ 213,5 bilhões em 2021, com um aumento de 165% em relação a 2020, quando atingiu R$ 80,5 bilhões.
A participação do excedente operacional bruto no PIB atingiu o maior patamar da série histórica iniciada em 2000, passando de 35,3% do PIB em 2020 para 37,5% em 2021.
Em 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 4,8% recuperando a queda de 3,3% em 2020, decorrente da pandemia de COVID-19. O valor adicionado dos serviços cresceu 4,8% puxado pela recuperação do consumo das famílias (2,9%).
Em valores correntes, o PIB foi de R$ 9 trilhões e o PIB per capita, de R$ 42.247,52. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais do IBGE.
“A retomada dos serviços presenciais paralisados em 2020, incluindo viagens e entretenimento, explicam parte do crescimento. Outra parte deveu-se ao crescimento de determinados segmentos da indústria, como o de veículos e máquinas e equipamentos, e ao crescimento da construção”, destaca Cristiano Martins, gerente de bens e serviços de Contas Nacionais do IBGE.
O crescimento do PIB de 2021 foi revisado de 5,0% para 4,8%. A revisão decorreu, principalmente, da incorporação de novos dados sobreas atividades de Serviços, disponibilizados pela Pesquisa Anual de Serviços (PAS) do IBGE. O crescimento dos Serviços foi revisado de 5,2% para 4,8%, com destaque para a revisão na atividade Transporte, armazenagem e correio (de 12,9% para 6,5%). O crescimento da Indústria foi revisado para cima, de 4,8% para 5,0%, enquanto a Agropecuária foi revisada de 0,3% para 0,0%.
O crescimento do PIB decorreu de um aumento de 4,5% do valor adicionado bruto, dos quais 3,4 pontos percentuais (p.p) se devem ao setor de Serviços e 1,1 p.p., à Indústria.