Consumidor mineiro está insatisfeito.
O consumo da população mineira caiu, segundo a Pesquisa Índice de Confiança do Consumidor (ICF), realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e analisada pelo Núcleo de Estudos Econômicos da Fecomércio MG.
Ela revela informações sobre a confiança do consumidor no início de 2024.
Houve uma redução de 0,5 ponto no indicador geral em janeiro, em comparação com dezembro de 2023, atingindo 98,60%.
Os consumidores da capital mineira, segundo a CNC mantêm um nível de insatisfação, mas estão se aproximando dos 100 pontos.
A desaceleração no indicador de intenção de consumo é atribuída ao período de início de ano, que envolve despesas pré-determinadas como matrícula escolar, IPVA, IPTU, ITR, entre outros.
Apesar da desaceleração, o indicador inicia o ano de 2024 com um crescimento de quase 17% em relação a janeiro de 2023.
O índice de emprego atual ficou em 123,4 pontos, inferior ao mês anterior, mas 5,6 pontos acima do mesmo período do ano passado.
Para 37,8% das famílias, há uma sensação de maior segurança no emprego em comparação ao ano anterior.
O índice de perspectiva profissional atingiu 128,4 pontos, 7,3 pontos abaixo do mês anterior, mas 43,2 pontos acima do mesmo período do ano passado.
A maioria dos entrevistados acredita em alguma melhoria profissional nos próximos seis meses.
O índice de renda atual alcançou 109,6 pontos, ligeiramente inferior ao mês anterior, mas 13,8 pontos acima do mesmo período do ano passado.
Para 31,4% dos entrevistados, a renda da família está melhor em comparação com o mesmo período de 2023.
O índice de acesso ao crédito aumentou em comparação com a última análise, mas é inferior ao registrado em 2023.
41,9% dos consumidores acreditam que está mais difícil conseguir empréstimo/crédito para compras a prazo em comparação ao ano passado.
O índice de nível de consumo subiu para 86,4 pontos, indicando uma melhoria em relação ao mês anterior e ao mesmo período do ano passado.
No entanto, 44,6% dos entrevistados afirmam que a família está comprando menos, enquanto 24,3% afirmam comprar mais.
A perspectiva de consumo caiu ligeiramente, mas permanece 20,2 pontos acima do mesmo período de 2023.
O índice de consumo de bens duráveis apresentou um aumento, mas 70,8% dos entrevistados consideram um mau momento para a compra desses bens.
Mesmo com subindicadores em níveis de satisfação, eles apresentaram uma queda mensal, possivelmente devido às incertezas no mercado de trabalho e a um orçamento mais restrito no início do ano.
Esses dados fornecem uma visão abrangente da confiança do consumidor, considerando vários aspectos econômicos, de emprego e de perspectiva futura no Brasil, especificamente em Minas Gerais.
