Operação aconteceu nesta quinta-feira.
Uma operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) foi realizada, hoje, quinta-feira, com o objetivo de investigar diretores das empresas 123 Milhas e Maxmilhas por possível lavagem de dinheiro.
Dezessete mandados de busca e apreensão foram cumpridos, recolhendo computadores e diversos documentos.
A Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAEGO) participaram da ação.
As buscas foram conduzidas nas sedes da 123 Milhas, localizada na rua dos Aimorés, bairro da Boa Viagem, hipercentro de Belo Horizonte, e na Maxmilhas, situada na rua Matias Cardoso, bairro Santo Agostinho.
Em 2023, a empresa 123 Milhas entrou com pedido de recuperação judicial, prejudicando cerca de 700 mil clientes.
Em nota, a 123 Milhas afirmou ter disponibilizado toda a documentação fiscal, inclusive dos sócios, à Comissão Parlamentar de Inquérito das Pirâmides Financeiras.
A empresa está dedicada ao processo de recuperação judicial para quitar os débitos com os credores, reafirmando compromisso com responsabilidade e transparência.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais suspendeu a recuperação judicial da 123 Milhas em 25 de janeiro, até a definição dos novos administradores judiciais e a avaliação das condições reais das empresas LH – Lance Hotéis e MaxMilhas, incluídas no processo em outubro de 2023.
Esta é a segunda suspensão da recuperação judicial da empresa, segundo o itatiaia. com.
A empresa já enfrentou uma crise em agosto de 2023 ao cancelar pacotes promocionais e abrir pedido de recuperação judicial em seguida.