Em 2021 rompimento de tubulação causou danos.
A Copasa estabeleceu o final de abril como o novo prazo para começar a resolver os problemas dos moradores do Bairro Monte Castelo, em Contagem, que enfrentaram danos em suas casas devido a sucessivos rompimentos na tubulação da empresa desde 2021.
Durante uma audiência pública realizada pela Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG),
na segunda-feira, dia 25 de março de 2024, a gerente operacional da Copasa em Contagem, Renata Mayrink, anunciou que a empresa se comprometeu a apresentar propostas de indenização até o dia 30 de abril para as famílias afetadas, que incluem 25 moradias definitivamente interditadas.
Renata Mayrink afirmou que a empresa pretende priorizar as indenizações e apresentar um cronograma para todas as obras e reparos até o final de março.
As propostas financeiras serão baseadas nos laudos periciais produzidos pela Prefeitura de Contagem para fins de indenização, incluindo uma parte para danos morais.
A Copasa planeja iniciar as negociações com as famílias afetadas após a apresentação das propostas.
O problema na região começou em maio de 2021 e desde então houve rompimentos na rede da Copasa, levando à interdição definitiva de parte das vias afetadas.
As casas danificadas não foram escoradas pela empresa, o que deixou os moradores em uma situação delicada, impedindo-os até mesmo de retirar seus pertences dos imóveis.
Além das indenizações, a Copasa se comprometeu a retirar todas as redes de esgoto e abastecimento de água das áreas interditadas, substituir as redes de áreas vizinhas ameaçadas e reparar imóveis que não foram interditados. Estima-se que cerca de 80 imóveis tenham sido afetados, além dos 25 interditados.
O caso tem sido motivo de preocupação e críticas por parte dos moradores e autoridades locais.
O deputado Celinho Sintrocel destacou a gravidade da situação e a necessidade de ação imediata por parte da Copasa.
Um acordo anterior entre a empresa, a prefeitura e o Ministério Público não foi cumprido nos prazos estabelecidos.
O promotor de Justiça Fábio Nazareth ressaltou a gravidade da situação e alertou que a empresa pode enfrentar multas diárias se continuar descumprindo os prazos estabelecidos.
O vice-prefeito de Contagem, Ricardo Faria, afirmou que o município fez sua parte ao produzir laudos periciais e geotécnicos, além de buscar isenção de IPTU para os moradores afetados.
No âmbito legislativo, o vereador Leandro Viana cobrou isenção de IPTU para os moradores afetados, enquanto o vereador Marcos Vinícius de Faria destacou a desvalorização dos imóveis na região afetada.
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