O Governo de Minas Gerais, com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), realizou uma ação cultural em Paris, na Embaixada do Brasil, com o objetivo de promover o artesanato mineiro, a tradição do Queijo Minas Artesanal e a cozinha mineira clássica e contemporânea.
Esta iniciativa contou com a parceria do projeto Fartura e da Cemig e foi realizada na última quarta-feira .
O evento contou com a presença de importantes autoridades mineiras e brasileiras: Vice-governador de Minas Gerais: Professor Mateus, Secretário de Estado de Cultura e Turismo: Leônidas de Oliveira, Embaixador do Brasil na França: Ricardo Neiva Tavares e da Delegada Permanente do Brasil na Unesco: Paula Alves de Souza
Produtores das regiões do Serro, Canastra e Cerrado apresentaram queijos premiados, evidenciando a qualidade e tradição do Queijo Minas Artesanal.
O vice-governador, Professor Mateus, destacou a importância cultural e econômica do queijo para os mineiros: “Quando você é de Minas Gerais, o queijo é parte da sua vida. Temos 30 tipos diferentes de queijo no nosso estado, e comemos 2,2% mais queijo do que qualquer outro brasileiro. Então, é parte de quem nós somos, e também é parte da nossa economia.”
Otávio Maia, diretor-presidente da Emater-MG, enfatizou o trabalho contínuo para o reconhecimento do Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco: “É um trabalho que a gente já vem fazendo há um bom tempo. Já tivemos uma missão em Marrocos. Também tivemos várias etapas desse pleito que é o reconhecimento do Modo de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Imaterial da Humanidade. Isso vai trazer ainda mais visibilidade, promoção e valorização para os nossos queijos artesanais.”
Exposição de produtos
Higor Freitas, da Aprocan e Amiqueijo, trouxe queijos de diferentes produtores da Serra da Canastra, mostrando a diversidade e qualidade do produto. Lindomar Santana dos Santos, produtor de queijo em Sabinópolis, também participou, apresentando queijos premiados na França.
O chef Henrique Gilberto, do Grupo Viela, apresentou um menu inovador que destacava o queijo mineiro. Os pratos incluíam: Batata baroa cremosa com ovo defumado e caldo caipira, Peito de vitela com creme de alho-poró e cogumelos e Gougères de queijo Canastra com goiabada
Este cardápio foi oferecido pelo projeto Fartura, com patrocínio da Cemig, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
Candidatura a Patrimônio Mundial
Neste ano, os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal podem ser reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco.
O pedido de candidatura, entregue em março de 2023, está sendo analisado e a decisão será tomada na 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, em dezembro.
A ação cultural em Paris não só promoveu a rica tradição do Queijo Minas Artesanal e da gastronomia mineira, mas também reforçou os esforços para o reconhecimento internacional desse patrimônio, contribuindo para a valorização e visibilidade dos produtos mineiros em um cenário global.