No início do mês de dezembro, a St George e o Instituto de Terras Raras do Centro de Inovação e Tecnologia (CIT SENAI ITR) assinaram dois Memorandos de Entendimento (MoUs) para iniciarem um projeto pioneiro voltado ao desenvolvimento de ímãs de terras raras no Estado e de otimização de produção de produtos de nióbio e terras raras, em BH, Itaúna e Lagoa Santa.
O projeto tem como foco o Aproveitamento Sustentável de Rejeitos para Produção de Ligas Metálicas Estratégicas, cujo objetivo é desenvolver uma rota tecnológica inovadora e sustentável para o reaproveitamento de rejeitos provenientes da concentração de minérios de terras raras (ETR), contendo nióbio.
A iniciativa busca transformar esses rejeitos em produtos de alto valor agregado, como ligas metálicas estratégicas, promovendo a economia circular e alinhando-se às melhores práticas de ESG.
Além disso, o projeto é mais um passo na direção de fortalecer a cadeia produtiva nacional e aumentar a competitividade do setor mineral brasileiro no mercado global, além de reafirmar o compromisso do CIT SENAI – por meio do Instituto SENAI de Inovação em Processamento Mineral – e da St George em unir esforços para transformar desafios da indústria de mineração e também da área de transição energética, em oportunidades tecnológicas e econômicas.
“A parceria entre as instituições, que já demonstraram seu potencial estratégico nos MoUs assinados previamente, agora avança com ações concretas para impulsionar a inovação e a sustentabilidade no setor mineral”, destacou o coordenador de Inovação do CIT SENAI, André Luís Pimenta.
O projeto de Aproveitamento Sustentável de Rejeitos para Produção de Ligas Metálicas Estratégicas entre a St George e o CIT SENAI é fomentado pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII), reforçando o compromisso com a inovação e o desenvolvimento sustentável.
Os MoUs têm vigência de cinco anos e preveem a realização de projetos experimentais, ações conjuntas e a busca por soluções inovadoras que contribuam para o avanço tecnológico da indústria mineira. Os documentos são desdobramentos do MoU assinado em outubro durante a Missão Austrália, quando a FIEMG e o governo de Minas Gerais assinaram uma parceria com a St George Mining visando o aporte de R$2 bi no Projeto Araxá, voltado para a extração de nióbio e terras raras na região do Alto Paranaíba.