Os escoteiros de todo o mundo estão entusiasmados com a notícia recebida na última semana. Pela primeira vez o Movimento Escoteiro foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz, título destinado à pessoas e entidades que se destacam por ações que promovam a fraternidade entre as nações. A honraria é concedida anualmente e o vencedor será anunciado na primeira quinzena de dezembro deste ano, em Oslo, Noruega.
Em todo o planeta o Movimento soma 54 milhões de crianças, jovens e voluntários em mais de 223 países, e foi a escoteira norueguesa, Solveig Schytz, também integrante do parlamento local, que realizou a indicação e justificou sua decisão valorizando a união que o escotismo prega em todo o mundo, servindo também como bandeira de paz entre as nações.
“O escotismo é construído para dar aos jovens as habilidades para se tornarem uma parte ativa da comunidade local e global. São milhões de meninos e meninas que são amigos uns dos outros. É um movimento para jovens de diferentes culturas, religiões e origens”, disse Solveig, acrescentando que, graças ao escotismo, os jovens podem assumir a liderança no enfrentamento dos desafios que o futuro nos trará. “É hora de valorizar a contribuição do escotismo e dos jovens para a paz em todo o mundo”, concluiu.
No ano passado a pandemia do Coronavírus impediu os encontros físicos. Para superar a distância foram realizadas atividades online, sendo que só no Brasil cerca de 110 mil escoteiros foram envolvidos em eventos remotos que mantiveram os valores do movimento acesos por todo o país.
O Diretor Presidente dos Escoteiros do Brasil, Rafael Macedo, exalta a indicação e reforça a importância e a contribuição do escotismo no processo de educação da juventude. “São em momentos como estes que demonstram a importância do escotismo e o papel que ele desempenha no desenvolvimento integral de crianças e jovens em todo o mundo”, considera Macedo.