Os primeiros passos do bebê são um marco na vida dos pequeninos, mas também de nós pais. Pouco antes do primeiro aninho eles já estão ávidos por chão, rastejar, engatinhar, são naturalmente exploradores desse novo universo que se abre para eles. Um minuto de descuido e o anjinho já está do outro lado da casa, e nós pais de cabelos em pé. E com toda essa mobilidade vem a preocupação e a necessidade de redobrar a atenção, já que os bebês têm necessidade de aprender e explorar esse novo mundo de possibilidades. Nesta fase os pequeninos entendem que eles e as mães não são a mesma pessoa, e começam um período de distanciamento dos seus cuidados, buscando assim desbravar e caminhar com as próprias pernas.
Esta autonomia é extremamente importante tanto para seu desenvolvimento físico, quanto emocional e cognitivo. Um fator muito importante a ser dito é que devemos respeitar o momento e a velocidade com que cada bebê chega e passa por esse processo. Nossa função como pais é ajuda-los, mas respeitando seu tempo e dando a eles toda a autonomia para se desenvolverem. Estimular é diferente de tentar acelerar esse processo. Há inclusive estudos que indicam que bebês que recebem o suporte correto tem uma melhor capacidade de desenvolver sua autonomia, tendo um crescimento infantil mais estruturado. Lá em casa a Sofia não passou pela fase do engatinhar, indo direto do rastejar para os primeiros passinhos. Ela rastejava a casa toda, apoiava nos móveis mais baixos e se levantava, começando posteriormente a passar de um móvel para outro, sempre no tempo dela. Nós incentivávamos, buscando proteger e amparar, mas sempre dando a autonomia necessária para seu desenvolvimento. Uma coisa importante que fizemos com a Sofia foi deixa-la andar descalça, pois isso ajuda a criança a sentir melhor o chão, as texturas, e a desenvolver melhor o caminhar.
A segurança é algo muito relevante a ser tratada também, já que a proteção do entorno do bebê, e os riscos do ambiente requerem muita atenção. Devemos dar a eles toda a liberdade para desenvolver sua nova habilidade, mas não podemos baixar a guarda quanto à proteção. Proteger as tomadas, forrar as quinas, evitar o contato com materiais frágeis ou de vidro, travas em gavetas, tirar bebidas alcoólicas e remédios do alcance ajuda a diminuir os riscos e acidentes, e não atrapalham seu desenvolvimento. No mais é curtir e aprender junto com eles. Apesar de toda a preocupação e desafios, é uma fase deliciosa que deve ser curtida pelos pais. Na próxima semana falaremos um pouco de um hábito que deve ser incentivado desde cedo, a leitura.
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