Os deputados Carlos Henrique (Republicanos) e Doutor Jean Freire (PT), foram indicados, hoje para as lideranças da Maioria e da Minoria, respectivamente. A comunicação foi feita durante a Reunião Ordinária de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizada, nesta quarta-feira.
A liderança da Maioria é definida pela bancada ou o bloco parlamentar com o maior número de membros, no caso, o bloco Minas em Frente, da situação, que reúne 33 deputados, de nove partidos.
Já a liderança da Minoria é escolhida pela bancada ou o bloco de composição numérica imediatamente inferior que, em relação ao governo, expresse posição oposta à da Maioria. O bloco de oposição, Democracia e Luta, conta com 20 parlamentares, de cinco partidos.
O deputado Cássio Soares (PSD) já havia sido oficializado como líder do bloco Minas em Frente. O bloco Democracia e Luta será liderado pelo deputado Ulysses Gomes (PT). Também foi constituído nesta legislatura o bloco Avança Minas, com 24 parlamentares, liderados pelo deputado Gustavo Santana (PL).
Pedofilia e Educação
Outros assuntos colocados na pauta de hoje foram à reinstalação da Frente Parlamentar de Combate à Pedofilia.
A previsão é de que a frente seja novamente instalada no dia 18 de maio, data em que é celebrado o Dia Internacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Segundo a parlamentar, nos últimos quatro anos, a frente atuou em diversos trabalhos de combate e, sobretudo, de prevenção a esses crimes.
A deputada delegada Sheila destacou que a escola é o lugar em que a maioria dos casos têm sido percebidos. “Os educadores reconhecem os sinais que os abusados apresentam. A partir daí buscam informações, acionam os conselhos tutelares e, em última instância, a polícia”, pontuou.
Ela ainda citou que o Brasil é campeão em compartilhamento de imagens de pornografia infantil, o que também requer um amplo trabalho. Em aparte, o deputado Caporezzo (PL) parabenizou a colega pela iniciativa.
Já a deputada Macaé Evaristo (PT), por sua vez, trouxe a queixa de famílias que não estão conseguindo matricular seus filhos em escolas da rede estadual de ensino próximas de suas residências.
A distância das escolas faz com que os estudantes tenham que recorrer ao transporte público, mas o preço das passagens é muito pesado para muitas famílias. Essa situação tem levado alunos a pularem as catracas nos ônibus para poder estudar, causando constrangimento.
Segundo a deputada, diversas famílias tentaram acionar a Secretaria de Estado de Educação, sem sucesso, para a solução do problema, que tem contribuído para a evasão escolar. “No momento em que temos a maior geração de jovens no País, há o decréscimo no atendimento, com a queda no número de matrículas nos ensinos fundamental e médio e na educação de jovens e adultos (EJA). Investindo em educação podemos fazer a diferença para o nosso futuro”, concluiu ela.