O prefeito Fuad Noman visitou ontem as obras de construção da bacia do Córrego Ferrugem, na Vila Sport Club.
A bacia B5 é uma das obras de prevenção de enchentes na avenida Teresa Cristina realizadas por convênio firmado entre Belo Horizonte e o governo estadual. Estão sendo investidos R$ 66 milhões e a previsão é que os trabalhos, supervisionados pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), sejam concluídos no primeiro semestre do ano que vem.
As obras da estrutura começaram no final de 2022 e, até o momento, já foi feita toda a supressão vegetal do local, remoção de posteamento e escavação de 50% do volume de armazenamento da Bacia. Atualmente os serviços se concentram na canalização e emboque do Córrego Itambé, na fundação do Barramento da Bacia B5 e na continuidade da escavação do reservatório.
O prefeito Fuad Noman destacou a importância da obra para acabar com as inundações. Mesmo sem estar concluída, a bacia já poderá reter parte das águas do período chuvoso deste ano. “Isso vai melhorar a vida da população que reside e trabalha ao longo da Teresa Cristina. A B5 já funcionará neste ano. Esperamos que, até o final da chuva, não tenhamos grandes impactos. Estamos criando uma grande bacia de contenção”, afirmou.
A nova a bacia (B5) terá capacidade volumétrica para 274 milhões de litros em uma área de 41.776 m². Os equipamentos em Belo Horizonte terão a capacidade de represar a água das chuvas, que serão gradativamente escoadas. O objetivo deste empreendimento, juntamente com as obras no Córrego Ferrugem a serem realizadas pela Prefeitura de Contagem, é conter as recorrentes enchentes que atingem os moradores e comerciantes da área da avenida Teresa Cristina.
De acordo com o superintendente da Sudecap, Henrique Castilho, o volume de água que chegará na avenida quando ocorrerem chuvas intensas será menor e vai acabar com os impactos para a população que mora próximo do córrego. “O impacto da obra é enorme, porque o sofrimento ao longo da Teresa Cristina é muito grande. A obra é para acabar com a velocidade com que a água chega e bate no Ribeirão Arrudas”, disse.