Sift-MG quer reduzir emissão de CO2 e ofertar produtos sustentáveis
Os 80 anos de atuação Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem no Estado de Minas Gerais (Sift-MG) foram comemorados, em um evento na sede da FIEMG, na última semana, em Belo Horizonte. A comemoração, marcada por homenagens a ex-diretores da entidade, empresários e parceiros, teve a participação do presidente da FIEMG, Flávio Roscoe.
Em sua fala, Rogério Mascarenhas, presidente do Sift, destacou o trabalho do sindicato desde a sua fundação, em dezembro de 1942, pelo fortalecimento do segmento têxtil no estado. Nessa direção, Mascarenhas citou alguns desafios e crises econômicas superados pelo setor que o tornaram mais resiliente. “Em oito décadas de caminhada, contamos com a confiança da categoria têxtil de Minas Gerais em nosso trabalho, com muita força para superar os obstáculos e com a crença de que o futuro será tão bem-sucedido como foram os anos vividos até aqui”.
Mascarenhas considera que umas das questões que atualmente envolve diretamente a cadeia têxtil é a adoção de iniciativas que reduzam a emissão de CO2 na atmosfera e a oferta de produtos mais sustentáveis. O presidente do Sift entende que ações com esses propósitos contribuem para elevar a competitividade o segmento.
O dirigente sindical enalteceu ainda a gestão de Flávio Roscoe à frente da FIEMG “pelo desenvolvimento da indústria mineira e da economia do estado” e o trabalho da instituição em diversas frentes. “Com a sua equipe de profissionais, a FIEMG é hoje a maior prestadora de serviço da indústria em assuntos com trabalhista, tributário, meio ambiente, energia, legislação, comércio internacional, entre outros”. Por fim, Rogério Mascarenhas lembrou da articulação do sindicato com o governo de Minas, sobretudo em programas e políticas públicas voltados ao segmento e ao cultivo de algodão.
Roscoe enfatizou o protagonismo do Sift-MG na defesa de interesse do segmento têxtil, bem como o seu desenvolvimento. Em coro com Mascarenhas, o líder empresarial vê na sustentabilidade uma oportunidade para o setor elevar o seu dinamismo frente ao mercado internacional. “O segmento têxtil pode ser portador de futuro em função, principalmente, das fontes de energia limpa e renovável disponíveis no estado e no país que são um grande atrativo”, afirmou.
Sobre as pautas nacionais que impactam a indústria, Flávio Roscoe afirmou que continua atenta e atuante junto ao poder público, com destaque para o projeto de lei que trata da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, reforma tributária e outras matérias relevantes.