Verba provêm do PAC3.
O prefeito Fuad Noman e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acertaram detalhes para a liberação de R$ 65 milhões para obras no Anel Rodoviário em Belo Horizonte.
Esses recursos provêm do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3) e serão destinados à primeira fase de intervenções na via, incluindo a construção de alças de acesso entre o Anel Rodoviário e a BR-040, bem como a ligação com a Via Expressa.
O anúncio foi feito durante a agenda do presidente em Belo Horizonte, na presença do prefeito da capital.
O projeto com as intervenções previstas foi apresentado por Fuad Noman ao ministro dos Transportes, Renan Filho, e ao diretor-geral do Dnit, Fabricio de Oliveira Galvão, em setembro do ano anterior.
Para o início das obras no trecho que envolve a BR-040 e a Via Expressa, foi estabelecido um convênio com o Dnit, uma vez que o Anel Rodoviário é uma rodovia federal.
O mesmo procedimento foi adotado para a construção da área de escape, que já evitou 22 acidentes no primeiro ano de inauguração.
As intervenções propostas pela Prefeitura de Belo Horizonte abrangem oito pontos do Anel Rodoviário, com recursos do PAC 3.
A prefeitura será responsável pela elaboração dos projetos e execução das obras, que incluem construção ou alargamento de viadutos, alças viárias e passarelas.
O investimento total estimado é de R$ 1,5 bilhão, financiado pelo governo federal.
O Anel Rodoviário Celso Mello Azevedo, construído no início da década de 1960, foi originalmente projetado para desafogar o tráfego de carga na região central de Belo Horizonte.
Entretanto, devido ao crescimento populacional na Região Metropolitana, tornou-se um dos corredores de trânsito urbano mais movimentados da cidade, com 26,2 quilômetros de extensão, atravessando importantes vias da capital mineira.
Em 2022, o Anel Rodoviário registrou cerca de 730 acidentes com vítimas, resultando em 60 mortes.