A Justiça determinou que o metrô de Belo Horizonte deverá funcionar em uma escala diária mínima de 60% dos trens durante a greve. A decisão, assinada pelo vice-presidente do TRT-MG (Tribunal Regional do Trabalho), foi tomada durante audiência de tentativa de conciliação entre CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) e sindicato dos metroviários de BH.
Além da escala mínima, a decisão ainda determina o funcionamento de 100% do serviço de segurança metroviária. A multa diária, em caso de descumprimento é de R$ 35 mil. Mesmo com a decisão valendo desde esta sexta-feira, 26, as estações de metrô da capital continuaram fechadas.
As informações são do Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro-MG).Segundo o portal da itatiaia.com, a última greve, durou 41 dias – entre 21 de março e 1º de maio -, e os metroviários não cumpriram escala mínima exigida pelo TRT-MG. Naquela época, foi determinado que os trens circulassem em horário de pico, de 5h30 às 10h e de 16h30 às 23h. No entanto, isso não ocorreu. Esta foi a greve mais longa da história de BH.
Os metroviários entraram em greve depois que o Tribunal de Contas da União (TCU), aprovou por unanimidade o processo de desestatização da CBTU-MG na última quarta-feira (24).