OÔH! GERAÇÃOZINHA CHATA, VIU?
Alô a todos!
Tenho evitado criticar essa nova geração para não ser rotulado de velho chato, coroa intolerante, cringe, e outras tantas palavras da moda. Mas me dei conta de que sou um jovem de 60 anos, pai de 4 filhos e avô de 3 netos (por enquanto).
Mas chega uma hora que a paciência acaba, porque esses jovens SABEM o que querem. Ficar ricos, famosos, sem trabalhar e NEMNEM (Nem estuda e nem têm emprego).
Fácil né? Qualquer coisa papai e mamãe resolvem. Quando eu digo que eles sabem, o que eu quero dizer?
Eles querem likes. Mas ao invés de produzirem conteúdo nas redes sociais de relevância, com pensamentos sensatos eles (e principalmente elas) dançam A MESMA DANCINHA do Tik Tok, exibindo seus biquínis minúsculos e suas calças apertadas, muitas vezes sem usar a calcinha para aparecer com mais evidência o formato da genitália e da bunda.
Os rapazes tiram as camisas e exibem o que conseguiram na academia, aquele corpo “sarado”, coberto com tatuagens que muitos nem sabem o que simbolizam, e outros que nos mostram seu “chassi de grilo”, falando palavrão ou cantando (?) rap.
É um tal de M.C. isso, M.C. aquilo, M.C Biel do furduncinho, M.C.Livinho, e tem até o M.C Vitin da Igrejinha, que interpretam seus hits sem o menor conteúdo, sem música, sem melodia e sem letra. Só a rima imbecil e sem sentido, gente que comeu cachorro, que defeca na mãe entre outras bizarrices.
Mas voltando às Redes Sociais, conhecidas mundialmente como Social Medias, tem gente que se submete às ações mais escatológicas, absurdas, imbecis em busca de “likes”, e, pasmem, muitas vezes colocando a própria vida em risco para ser um “famoso”.
Também, o que esperar depois dos Big Brothers e Fazendas da televisão brasileira, De Férias com o Ex e Largados e Pelados da Televisão mundial?
Chamar um negro de negro não pode. Mas chamar um branco de branquelo pode.
Mulher trans entrando em banheiro feminino pode. Mulheres comuns entrando em banheiro masculino não pode. Acredito que não poderia nem uma coisa nem outra.
Só que essa geração está CHATA. Ora, eu não preciso gostar de jiló. É só não comer (se é que vocês me entendem). Posso não gostar de quiabo, mas nem por isso preciso sair por aí, batendo em todos os pés de quiabo que vejo pela frente, não acham?
Às vezes, a gente tem que se fingir de idiota para tolerar o idiota que pensa que é um gênio.
Em síntese: “A tragédia dessa geração é o corpo bonito, a alma feia e a mente vazia”.
É forte, mas essa distorção de valores define muita gente”.
Até a próxima semana.
José Francisco Resende
As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do portal Balcão News.
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