Senado e Câmara também fazem o ressarcimento.
O Supremo Tribunal Federal (STF), a Câmara e o Senado garantem reembolso de até R$ 720 para os funcionários que quiserem se vacinar contra a dengue em clínicas da rede privada.
Levantamento feito pela CNN aponta que os planos de saúde dos servidores destes órgãos estão autorizados a devolver parte do valor gasto pelos beneficiários para a aplicação de duas doses do imunizante QDenga. Os reembolsos são feitos pelos planos de saúde de cada uma das instituições, com variação da porcentagem restituída.
Já o Senado, por exemplo, faz o ressarcimento de até R$ 360 por dose – R$ 720 ao todo – para beneficiários com idade entre quatro e 60 anos regularmente inscritos no plano de assistência à saúde do Senado.
Todos os que tiverem se submetido à vacinação a partir de 1º de janeiro deste ano podem ser reembolsados
Cerca de 176 aplicações de vacinas já foram reembolsadas, o que representa pouco mais de R$ 43,8 mil.
Os recursos são oriundos tanto do orçamento do Senado quanto do fundo de reserva do Sistema Integrado de Saúde da Casa.
A decisão do reembolso no Senado é baseada num parecer técnico elaborado pela coordenação de Saúde, segundo a Agência Brasil que destaca o aumento de casos de dengue no Brasil — em especial no Distrito Federal –, a eficácia da vacina, a aprovação do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o impacto orçamentário da medida.
O impacto financeiro da inclusão da vacina ao rol de cobertura do Sistema de Saúde Integrado (SIS) do Senado está estimado em R$ 2,8 milhões, considerando a adesão de 60% do público alvo a duas doses do imunizante.
O valor já desconta o percentual de 30% de coparticipação financeira.
“Considerando que o Sistema Integrado de Saúde (SIS) deve cumprir seu caráter assistencial com vistas à prevenção de doenças e à promoção, tratamento, recuperação e manutenção da saúde, e que a cobertura tem respaldo técnico suficiente e impacto financeiro previsível, a recomendação deste parecer é pela a autorização de cobertura, na modalidade mais célere que é o reembolso, na população alvo de quatro a 60 anos”, consta no parecer.