Querem entender as ações feitas no local.
Vereadores de Belo Horizonte fazem amanhã, terça-feira, vistorias técnicas em três pontos distintos da orla da Lagoa da Pampulha.
Eles são membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pampulha, que investiga os contratos de limpeza e manutenção das águas da Lagoa. As vistorias, requeridas pelo relator da Comissão, Braulio Lara (Novo), tem o objetivo de devem contribuir para uma melhor compreensão das ações realizadas na Estação de Tratamento do Parque Ecológico da Pampulha (ETA/PEP), no ponto de chegada do Córrego Sarandi. E também em ferros-velhos próximos, com o intuito de avaliar o que que está sendo feito e o que ainda pode ser feito para impedir a contaminação dos afluentes e da represa.
O primeiro ponto a ser fiscalizado será a Estação de Tratamento de Água do Parque Ecológico. Construída em 2003, a ETA/PEP complementa o trabalho da Estação de Tratamento de Águas Fluviais (ETAF) Ressaca e Sarandi, da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), responsável pelo tratamento da água “bruta”que chega à Lagoa da Pampulha.
O tratamento resulta em uma água com qualidade “classe 2”,de acordo com a Prefeitura, ou seja, que pode ser utilizada para natação ou banho, e hoje responde pela irrigação de uma área gramada de 245 mil m2, que representa cerca de 80% do Parque.
Os parlamentares em seguida, vão vistoriar o ponto em que o Córrego Sarandi encontra a represa, na altura do número 710 da Avenida Otacílio Negrão de Lima.
E, depois, a equipe vai percorrer ferros-velhos localizados na Avenida Clóvis Salgado, no Bairro Bandeirantes, a partir do nº 1180, para observar in loco se ocorre despejo de resíduos desses estabelecimentos no afluente, contaminando a Lagoa.
Investigação continua
Instalada em julho de 2023, a nova CPI da Lagoa Pampulha (a primeira foi encerrada sem indiciamentos ou comprovação de atos ilícitos) foi autorizada no final de dezembro do ano passado a partir de decisão da 19ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG). Os trabalhos haviam sido suspensos dois dias depois da formação do colegiado, por força de liminar concedida pela Justiça à Prefeitura de BH, que questionou a