Vereadores questionam pacote de obras da PBH

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Questionamentos foram sobre a execução e financiamento dessas obras, buscando garantir que os recursos públicos sejam usados de maneira eficiente e transparente. Foto: Tatiana Francisca/CMBH.

Durante uma audiência pública organizada pela Comissão de Orçamento e Finanças Públicas, sete vereadores de Belo Horizonte discutiram o recente anúncio da Prefeitura de investir cerca de R$ 3 bilhões em 120 obras na cidade.

Esse pacote de obras abrange uma variedade de intervenções, incluindo construção de unidades habitacionais, urbanização de vilas e favelas, recapeamento de vias, e reformas em praças e equipamentos públicos.

Fiscalização e Transparência

Os vereadores, cumprindo sua função de fiscalizar o Executivo Municipal, levantaram questionamentos sobre a execução e financiamento dessas obras, buscando garantir que os recursos públicos sejam usados de maneira eficiente e transparente. Marcela Trópia (Novo), uma das requerentes da audiência, ressaltou a importância de obter mais informações sobre as novas obras e aquelas que dão continuidade a projetos existentes. Ela também destacou a necessidade de entender melhor os projetos de construção de moradias subsidiadas pelo governo federal e o plano de recapeamento de 250 quilômetros de vias.

Detalhamento

Durante a audiência, a Prefeitura detalhou a construção de 600 unidades habitacionais no Bairro Bandeirantes, financiadas pelo programa Minha Casa Minha Vida, com um custo estimado entre R$ 200 mil e R$ 205 mil por unidade. Além disso, foi informada a previsão de construir 3.050 unidades habitacionais até o final do ano, com recursos provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento e do Tesouro Municipal.

Críticas e Propostas

O vereador Braulio Lara (Novo) criticou os planos habitacionais, alegando que podem criar problemas urbanos e beneficiar pessoas de fora de Belo Horizonte. Ele também questionou o fechamento do antigo aeroporto do Carlos Prates para construção de moradias populares. Em contrapartida, Marcela Trópia defendeu a integração de famílias de diferentes faixas de renda em um mesmo empreendimento, evitando a segregação social.

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Recapeamento

Outro ponto de debate foi o recapeamento de 250 quilômetros de vias, previsto para custar R$ 260 milhões. Os critérios para seleção das vias a serem recapeadas foram questionados, com vereadores pedindo mais transparência e participação na decisão. A Prefeitura explicou que utiliza o Índice de Condição de Pavimento (ICP) para determinar as vias que necessitam de recapeamento, considerando também a importância das vias para o transporte público e a frequência de reparos.

Próximos Passos

A audiência pública permitiu que vereadores e representantes da Prefeitura discutissem detalhadamente os projetos de obras e os critérios de execução. A PBH comprometeu-se a fornecer mais informações e manter o diálogo aberto com os vereadores para garantir a transparência e a eficiência na aplicação dos recursos públicos.

Os vereadores envolvidos na solicitação da audiência foram Braulio Lara, Ciro Pereira (Republicanos), Irlan Melo (Republicanos), Jorge Santos, Loíde Gonçalves (MDB), Marcela Trópia e Sérgio Fernando Pinho Tavares (MDB). A partir das discussões, a expectativa é que a Prefeitura responda aos pedidos de informação e ajuste os projetos conforme as sugestões e críticas apresentadas.

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