Alô a todos. Esta é uma pergunta que vai pontuar TODAS as Redes Sociais até no dia da eleição presidencial de 2022. Mais que uma publicação TUDO o que se disser terá um viés especulativo.
Uma grande verdade para muitas questões: Qualquer que seja a sua escolha ela vai ser puramente emocional. A grande maioria dos eleitores brasileiros já formou opinião. Seja ela de uma maneira ou de outra não será técnica. Até porque pouquíssimos de nós tem um conhecimento profundo da política brasileira. Não. A gente não entende de política. O que nós conhecemos são ideologias mal formatadas, particularidades desse ou daquele candidato, mas que têm uma coisa em comum: Paixão. Todos nos afundamos nas “verdades préestabelecidas” de alguém com quem temos algumas afinidades. Outra verdade é: Você não vai convencer amigos, parentes, conhecidos, seguidores a votar no seu candidato falando mal do adversário dele. Você pode ser a favor da Cloroquina, da Cagibrina, da vaselina, da naftalina, de qualquer coisa. A favor ou contra. Mas seu voto vai ser emocional.
Quando existem tantos que conhecem “profundamente” de medicina, de legislação penal, de jornalismo informativo, mas transformam os seus autores em experts de p@rr# nenhuma. Todo mundo hoje é um importante repórter que tem em mãos um microfone, uma câmera (androide ou ios), mas na cabeça tem apenas clichês pinçados neste ou naquele site, neste ou naquele post do You Tube, nesta ou naquela emissora de televisão.
Acredito que você já deve estar se perguntando: Mas esse colunista vai votar em quem? Já tenho meu candidato, minhas preferências, meu lado. Mas não tenho a menor pretensão em escrever em uma coluna qual é ele. Até porque acredito que minha opinião é monopólio meu. Não pretendo arrumar inimigos antecipados a um evento que só acontece daqui a 18 meses. Não quero azedar meus dias com um candidato que nem me conhece. E sinto que você deveria fazer o mesmo. Chega de ignorância, de desafetos, de antagonismos sobre temas sobre os quais você não tem o menor conhecimento. Vejo repórteres renomados, que em nome dos seus salários, dos seus empregos, se transformam em profundos conhecedores da indústria farmacêutica, com base em pesquisas incipientes (que estão começando agora), jogando pelo ralo um pouco do que lhes resta de reputação, de credibilidade.
De repente, uma legião de elementos da imprensa ou de pretensos jornalistas transformou-se em arautos das suas crenças, ou escravos das linhas editoriais da empresa em que prestam serviços. Vote em quem você quiser. Eleição não é jogo de futebol. Atleticanos não mudam de time porque você disse que o outro era melhor. Cruzeirenses não mudam de camisa porque alguém lhe falou que o adversário é isso ou aquilo. Americanos não deixam de torcer pelo América porque alguém argumentou sobre este ou aquele tema. E mais: – Jogo de futebol dura 90 minutos ou pouco mais. Eleições duram QUATRO anos da sua vida.
O que vai ser melhor para você, sua rua, seu bairro, sua cidade, seu estado, seu país? Quem vai fazer este juízo de valor é você. E o grande responsável pelo seu futuro, o comandante do seu navio, o piloto da sua aeronave ou o jumento da sua carroça não será trocado do dia para a noite. Ele se chama você mesmo.
Peço licença aos intelectuais de plantão, aos estudiosos do Google, aos especialistas em Wikipédia que podem provar esta ou aquela teoria. Mas pelo amor de Deus não destilem o seu veneno, não ignore aqueles que sempre te cercaram em nome de algo que você tem certeza absoluta que conhece, mas que não passa de uma colcha de retalhos de opiniões de terceiros que muitas vezes são reles imbecis.
É hora de se conhecer melhor. Saber em que você mais acredita. Tenho visto muita gente falar de genocídio sem ao menos conhecer etimologicamente esta palavra. Tenho visto tantos falarem sobre segunda instância sem ao menos conhecer um rito processual. Pare de ser o dono da verdade e seja proprietário da sua própria opinião.
Seja nada mais nada menos que um ser humano que pensa. E lembre-se: Até o Demônio foi um santo. Até Judas foi apóstolo. Até o papa foi boxer.
Seja sensato. Pare de repetir pseudoverdades alheias como se fosse o autor delas. Construa o seu pensamento. Seja um bom e velho SER HUMANO! Até sexta-feira que vem.
As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do portal Balcão News.
Tendências do passado estão em alta em 2021
7 dicas para uma melhor qualidade de vida na terceira idade
Consciência política – É bom ter
Não justifique suas dificuldades com a facilidade dos outros
Já pensou no almoço de hoje? Que tal um fantástico Suflê de Atum!