Após 20 meses de restrições devido à pandemia do novo coronavírus, os Estados Unidos reabrem as fronteiras, nesta segunda-feira (8/11), a viajantes de outros países que estejam vacinados contra a Covid-19.
Por causa disso, o governo norte-americano espera longas filas e atrasos devido ao elevado número de viajantes que devem chegar ao território a partir desta semana.
“Como esperamos alta demanda quando os EUA suspenderem as restrições de viagens aéreas e terrestres existentes na segunda-feira, estamos tomando medidas críticas para nos prepararmos fornecendo recursos adicionais”, informou o secretário de imprensa da Casa Branca, Kevin Munoz, em uma rede social.
As restrições foram instituídas pelo ex-presidente Donald Trump.
Inicialmente, a medida atingia apenas viajantes chineses. Depois, as regras foram ampliadas e incluíram outros países, como o Brasil, os vizinhos México e Canadá, e nações que fazem parte da União Europeia.
Agora, além de estarem devidamente vacinados, viajantes estrangeiros deverão apresentar resultado negativo de teste contra a Covid-19 para entrar nos país.
Ao anunciar a reabertura das fronteiras, o presidente dos EUA, Joe Biden, ressaltou que as medidas deverão seguir os protocolos de saúde e segurança necessários para evitar a disseminação do novo coronavírus no país.
Para viajar aos Estados Unidos, será necessário apresentar todos os seguintes documentos:
- Comprovante de vacinação com as duas doses ou dose única. São aceitas as vacinas aprovadas pelo FDA ou pela OMS, o que inclui todos os imunizantes utilizados no Brasil;
- Teste negativo de Covid-19 realizado até 72 horas antes da partida. Atualmente, os Estados Unidos aceitam o RT-PCR (que pode ser feito gratuitamente por alguns planos de saúde) ou de antígeno (que custa mais barato que o PCR nas principais redes de farmácia do Brasil) com resultado em inglês, espanhol ou português. Fique atento ao prazo de entrega dos resultados, uma vez que você precisará deles no momento do check-in.
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