Após empate em 1 a 1 no tempo normal, John Kennedy sela vitória com muita raça na prorrogação
O Fluminense viveu um momento histórico no último sábado (4) ao vencer o Boca Juniors na final da Copa Libertadores da América, levando para casa o tão cobiçado troféu pela primeira vez em sua história. O jogo, repleto de reviravoltas e emoções, culminou em um momento inesquecível para a torcida tricolor, com o gol decisivo de John Kennedy na prorrogação.
Domínio no primeiro tempo, reação argentina na segunda etapa
Durante a primeira metade do jogo, o Fluminense demonstrou superioridade, controlando a posse de bola e pressionando o adversário. O atacante Germán Cano abriu o placar para o time brasileiro, elevando o entusiasmo dos torcedores. No entanto, o Boca Juniors não se deu por vencido e reagiu com determinação no segundo tempo, igualando o placar com um gol marcado pelo lateral-direito Advíncula.

Prorrogação emocionante e momentos de tensão
A prorrogação foi marcada por uma intensa batalha no campo, com o Fluminense investindo agressivamente no ataque. A estrela de John Kennedy brilhou intensamente ao marcar o gol da vitória, desencadeando uma explosão de alegria e emoção entre os jogadores e torcedores presentes no Maracanã.
Além de assegurar o título da Libertadores, a vitória garantiu ao Fluminense uma vaga no Mundial de Clubes deste ano e no Super Mundial de Clubes da FIFA em 2025, além de uma generosa premiação total de quase R$ 95 milhões. Com esta conquista épica, o Brasil amplia ainda mais sua hegemonia na competição, acumulando cinco títulos consecutivos desde 2019.
FICHA TÉCNICA
Conmebol Libertadores – Final
04/11/2023, 17h – Maracanã
Boca Juniors-ARG
Sergio Romero; Advíncula, Figal (Valdez), Valentini e Fabra; Medina (Taborda), Pol Fernández, Ezequiel Fernández (Saracchi) e Barco (Langoni); Merentiel (Lucas Janson) e Cavani (Benedetto). Técnico: Jorge Almirón.
Fluminense
Fábio; Samuel Xavier (Guga), Nino, Felipe Melo (Marlon) e Marcelo (Diogo Barbosa); André, Martinelli (Lima) e Paulo Henrique Ganso (John Kennedy); Jhon Arias, Keno (David Braz) e Germán Cano. Técnico: Fernando Diniz.
Arbitragem: Wilmar Roldán (Colômbia), auxiliado por Alexander Guzman (Colômbia) e Dionisio Ruiz (Colômbia). O árbitro de vídeo foi Juan Lara (Chile)
Gols: Advíncula (2T 27’) (BOC); Cano (1T 35’), John Kennedy (1T P 9’) (FLU)
Cartões amarelos: Cavani, Figal, Langoni (BOC); Keno, John Kennedy (FLU)
Cartões vermelhos: Fabra (BOC); John Kennedy (FLU).
Campanha Histórica
O Fluminense avançou para a grande final contra o Boca Juniors ao superar o Internacional com 4 a 3 no placar agregado do confronto semifinal. No jogo de ida, o Time de Guerreiros, mesmo jogando com um a menos desde o primeiro tempo, buscou um empate em 2 a 2 no Maracanã. Na volta, em duelo histórico no Beira-Rio, em Porto Alegre (RS), o Tricolor venceu por 2 a 1 de virada com gols de John Kennedy e Germán Cano.
A campanha tricolor nesta Conmebol Libertadores contou ainda com duas vitórias sobre o Olimpia-PAR nas quartas – 2 a 0 na ida, no Maracanã, e 3 a 1 na volta, no Defensores Del Chaco. Nas oitavas, o Tricolor eliminou o Argentinos Juniors-ARG com empate em 1 a 1 no jogo de ida, em Buenos Aires, e vitória por 2 a 0 na volta, no Maracanã. Na primeira fase, o Flu liderou o Grupo D da competição, que tinha ainda River Plate-ARG, The Strongest-BOL e Sporting Cristal-PER. Um dos jogos mais marcantes foi a goleada por 5 a 1 aplicada sobre o River, no Maracanã, no dia 2 de maio, no Maracanã.

Goleador
Faça o LL imediatamente! Entre tantos personagens especiais que fizeram história com o título desde sábado, um deles se fez protagonista. Aos 35 anos, Germán Cano se estabelece como um dos grandes ídolos do Fluminense em todos os tempos. O atacante argentino, além de campeão, foi o artilheiro da Conmebol Libertadores, com 13 gols em 14 jogos. O camisa 14 soma ainda uma assistência.
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