A vivência da paternidade tem mudado muito com o passar do tempo. Vemos hoje um movimento de maior entrega, participação e busca de informações por parte dos pais. No passado víamos pais que eram mais alheios ao dia a dia dos filhos, pois havia um conceito em que ele seria responsável por ser provedor, ficando para a mãe quase toda a carga diária da criação. Com as mudanças em nossa sociedade, onde a mulher ocupou mais espaço no mercado de trabalho, houve a necessidade de rever essa divisão de responsabilidades.
Hoje vemos pais que buscam mais informações, e que se interessam e se preparam mais para essa paternidade. Essa busca faz com que esses “novos pais” sejam mais próximos, física e emocionalmente, de seus filhos. Essa maior preparação e entrega é o que chamamos de “paternidade consciente”. Na minha experiência como pai, posso descrever de forma bem clara essa preparação, o novo conceito. Antes mesmo do nascimento da Sofia eu imergi na paternidade, buscando informações e modelos que me identificassem com o pai que eu gostaria de ser. E olha, eu deveria ter lido mais, e não faltaram cobranças (justíssimas por sinal) por parte da Dani (A mãe da Sofia). Mas sempre fiz questão de estar muito ativo, participativo, em cada tempo e momento único de vida da Sofia. Fiz até mesmo questão de tirar as minhas férias nos seus primeiros 30 dias de vida, para poder participar de forma intensa, e aliviar o tão pesado trabalho materno. E, apesar de cansativo, foi gratificante, intenso e maravilhoso.
Nesse aspecto algo muito importante deve ser dito em relação a participação paterna. Estamos falando de participação de qualidade, com entrega, afetividade e empatia, pois esse período é de extrema importância para a formação desses vínculos afetivos familiares para toda a vida. E o pai tem igual importância nessa formação, assim como tem a mesma obrigação na divisão das tarefas e cuidados com os filhos. No meu caso, sempre participei de forma ativa, trocando fraldas, acordando a noite para acolher a Sofia, bem como vários dos outros cuidados diários, para que pudesse aliviar a mae da enorme demanda natural. Outro aspecto importante nessa formação da paternidade são as nossas experiências enquanto filhos. Dentro dessa nova filosofia de paternidade, buscar transmitir o melhor que recebemos, corrigir aquilo que erramos e aquilo que se mostra ultrapassado, para que possamos dar o melhor a nossos filhos. Na próxima coluna falaremos um pouco sobre os cuidados ainda no pré-natal, pós-parto e a licença paternidade, período essencial no início do processo da paternidade ativa.
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