A COVID-19 é uma síndrome respiratória aguda infecciosa grave (SARS) causada por coronavírus, sendo representada pelo agente etiológico SARS-CoV-2. A história natural da doença ainda não está bem definida, dificultando o desenvolvimento de medidas preventivas e protocolos clínicos eficazes. Apesar de que nem todas as perguntas sobre o coronavírus tem uma resposta, pode-se afirmar que se trata de uma doença de abordagem sistêmica e multiprofissional.
Face ao exposto, melhorar a qualidade de vida de indivíduos acometidos pela COVID-19, engloba uma série de medidas, tais como: fisioterapia, cuidados nutricionais e apoio psicológico.
Em relação às alterações físicas, a fraqueza neuromuscular é a forma mais comum deste comprometimento, ocorrendo em mais de 25% dos sobreviventes da UTI, com mobilidade reduzida, quedas recorrentes ou tetraparesia.
CONFIRA NO BALCÃO: Atividade física segue como importante aliada do bem-estar físico e mental na pandemia
O objetivo desta publicação é explicar sobre os cuidados e orientações de exercícios e atividades no seu cotidiano, que podem auxiliar a melhorar a sua capacidade física e respiratória possivelmente diminuída pela doença. Vale ressaltar que qualquer prescrição de exercícios deve ser feita de forma individualizada por um profissional capacitado, respeitando a condição clínica de cada paciente, como também as possíveis comorbidades e sequelas.
PRATIQUE OS EXERCÍCIOS DIARIAMENTE, SEMPRE OBSERVANDO E RESPEITANDO OS SEGUINTES PASSOS:
01- Comece devagar.
02- Realize os exercícios 1x por dia, durante 30 minutos.
03- Beba água entre os exercícios.
04- Respire: inspire e expire profundamente entre cada repetição do exercício.
05- Apenas aumente a intensidade se você se sente melhor.
06- Para iniciar os exercícios, aguarde pelo menos 1 hora após as refeições.
07- Não realize os exercícios caso esteja com:
– Febre (temperatura corporal maior que 38,0°);
– Dor de cabeça intensa;
– “Palpitações” e “coração acelerado” (frequência cardíaca de repouso maior que 100 batimentos por minuto);
– Tempo de início dos sintomas menor que três dias;
– Tempo do diagnóstico inicial menor ou igual que sete dias;
– Saturação de oxigênio no sangue menor que 95% em pacientes sem distúrbios pulmonares prévios;
– Sinais de desconforto respiratório em repouso;
– Pressão arterial estática menor que 90×60 mmHg ou maior que 140×90 mmHg
EXERCÍCIO 1
Sentado, levante-se da cadeira ficando completamente de pé. Depois, sente-se novamente devagar. Se sentir necessidade, apoie-se em uma superfície estável.
Vamos fazer 1 série de 10 repetições
EXERCÍCIO 2
Sentado, com os braços esticados à frente e as palmas das mãos juntas, puxe o ar pelo nariz até encher os pulmões, enquanto afasta os braços, depois aproxime os braços, enquanto solta o ar pela boca.
Vamos fazer 1 série de 10 repetições
EXERCÍCIO 3
Em pé, com as mãos apoiadas na cadeira, fique na ponta dos pés e volte à posição original.
Vamos fazer 1 série de 10 repetições
EXERCÍCIO 4
Sentado na cadeira, puxe o ar pelo nariz até encher totalmente os pulmões enquanto eleva os dois braços esticados para frente. Em seguida, solte o ar lentamente pela boca, com os lábios semifechados enquanto abaixa os braços.
Vamos fazer 1 série de 10 repetições
EXERCÍCIO 5
Sentado na cadeira, relaxe os ombros, coloque as mãos na barriga, sentindo o movimento de sua respiração. Puxe o ar bem fundo pelo nariz, “estufando” a barriga conforme o ar entra. Em seguida, solte o ar pela boca, “encolhendo” a barriga.
Vamos fazer 2 séries de 10 repetições.
EXERCÍCIO 06
Caminhe ao redor de casa (respeitando o isolamento solicitado).
A medida que sentir-se mais confiante e mais forte, tente aumentar o número de séries dos exercícios sugeridos.
Observe o seu corpo, fique alerta a sinais de cansaço e fraqueza, repouse sempre que necessário.
QUALQUER NOVO SINTOMA, PROCURE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE!
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