A queda da Seleção Brasileira nas quartas de final dos Jogos Olímpicos deixou um gostinho de que poderíamos mais. A eliminação representou também o encerramento de um ciclo. Depois de sete Olimpíadas, Formiga se despediu da seleção. Cristiane, que já havia ficado de fora por decisão da técnica Pia Sundhage, e Marta, que deixou no ar sua participação na próxima edição olímpica, também não devem voltar a vestir a amarelinha nos Jogos de Paris, em 2024.
A dor do objetivo não alcançado e a sensação de que a geração de Cristiane, Formiga e Marta merecia mais, existem. No entanto, bem como disse a nossa camisa 10: “o futebol feminino não acaba aqui”. O trabalho de reformulação de Pia Sundhage, junto a gestão de Aline Pellegrino e Duda Zambelli, já apresenta resultados. A modalidade vê nos últimos dois anos o mínimo de gestão e projeto que simplesmente não existiram anteriormente.
Não se pode cobrar agora por resultados de investimentos que não fizeram no passado. Não se pode apegar agora simplesmente ao talento de nossas atletas medalhistas de prata nos anos 2000. Elas deixam um grande legado, é fato, mas enquanto nos encantavam, a modalidade se estruturava pelo mundo de forma profissional.
A verdade é que o Brasil ficou para trás e agora precisa correr contra o tempo. A liga nacional e as competições de base que só há pouco começaram, precisam ser ainda mais fortalecidas. Muito ainda se falta, é fato. Mas também é certo que nunca antes estivemos tão próximos de encontrar um caminho.
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