Das 19h de amanhã, sábado (19) até às 19h do domingo (20), 34 estabelecimentos que estão na rota do evento oferecem as mais variadas opções ao público.
É o Virada Cultural 2023, que esse ano traz o Viradão Gastronômico.
São lanchonetes, barraquinhas (Feira Hippie), bares, botecos de estufa, restaurantes e padarias que abraçaram o projeto e irão oferecer desde lanches rápidos a pratos mais elaborados para qualquer horário do dia ou da noite.
A Virada Cultural é realizada pela Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com o Instituto João Ayres. E o Viradão tem curadoria da jornalista, especializada em gastronomia, Lorena Martins.
Além do Viradão, a ação Rotas Sabores #ZCPE, parte do projeto Zona Cultural Praça da Estação, tem atividades que propõem diferentes possibilidades de vivenciar este território. Serão momentos de experimentação da riqueza gastro cervejeira e cultural de importantes espaços da região central. As Rotas Zona Cultural Praça da Estação são experiências de aprendizagem propostas para destacar a diversidade cultural deste território. As diferentes possibilidades de vivência do espaço têm por objetivo garantir visibilidade e reforçar a integração dos equipamentos, estabelecimentos e atores locais, fortalecendo a ideia de um território compartilhado.
Viradão Gastronômico
Como diz o tema “Virada de Todo Mundo”, a programação da Virada Cultural traz música e atividades para todos os gostos. E no Viradão Gastronômico não será diferente, Lorena Martins selecionou estabelecimentos que também oferecem opções que agradem a todos os paladares. Os preços variam de R$5 a R$30, pensando não só em ser acessível, mas para que as pessoas possam experimentar pratos de vários lugares do roteiro durante as 24h de Virada Cultural. “A proposta é que o público prestigie e conheça essas iniciativas, voltando outras vezes depois da Virada e deixar de legado esse resgate e valorização gastronômica do hipercentro de BH, que possibilite à população a redescoberta e a ocupação, fortalecendo a ideia de um território público“, explica a curadora.
Ela ressalta que foi feito um trabalho de campo para a seleção de um menu diverso para compor o Viradão Gastronômico. “Peguei o mapa e fui traçando a rota de acordo com esse perímetro. Entrei, conversei, experimentei algumas coisas, conheci a proposta do lugar e quem estava por trás. Alguns eu já conhecia por frequentar, outros fui redescobrindo. Anotava algo ali, uma impressão sobre o que havia comido. Ao todo, tentei equilibrar pratos mais populares e tradicionais de BH, com sugestões que englobam restrições e escolhas alimentares, que agradem a diversidade dos paladares, assim como são as atrações da Virada Cultural”, explica.
A pluralidade também está presente nas escolhas das receitas e tipos de pratos, com sugestões de café da manhã, lanche rápido, petiscos para dividir ou comer sozinho, de mobilidade, refeições e opções para sustentar o pique da Virada. O menu traz opções veganas e vegetarianas, passando por espaços como o entorno da Praça Sete, do Parque Municipal, do Viaduto Santa Tereza, Rua Sapucaí e Praça da Estação. Outro ponto tradicional é o edifício Maletta, uma referência da gastronomia, cultura e diversidade da capital mineira.
Integram a programação os estabelecimentos: Acarajé da Dodô, Baixaria, Bar da Rose, Barraca da Dona Rosa, Bici Pub, Botequim Sapucaí, Cactus Pub, Churrascaria República do Rango, Delas Pub, Dorsé, Espetinho do Vandinho, Feijão Maletta, Flor de Jambu, Cine Brasil Café por Frau Bondan, Garden Chopp Bar, Graffica Bar, Laicos, Mi Corazón, Mineirinho I, Mira! BH, O Boêmio, Padaria Castro, Panorama Pizzaria, Restaurante Dona Eni, Restaurante Rossi, Salumeria Central, Stop Bar, Sula, Tropical Gastrobar, 2 Black Beer, Vento, Xangô, Xis Prime Burger, Zuzunely (Mira! BH).
Para Eliane Parreiras, secretária Municipal de Cultura, o Viradão Gastronômico é uma importante ação de resgate e valorização territorial. “A iniciativa celebra espaços tradicionais, presentes no cotidiano da cidade, dentro de uma área tão importante na formação da identidade cultural de BH que é o Centro. A cada ano tem crescido o número de estabelecimentos parceiros, indo de 26 no ano passado, para 34 neste ano, o que mostra a consolidação da iniciativa. A ideia é que o público tenha opções de alimentação ao longo do evento e conheça também novos estabelecimentos, fortalecendo e valorizando a culinária e economia local”, ressalta.
A presidente da Fundação Municipal de Cultura, Luciana Féres, celebra a união da programação gastronômica e artística proporcionada pelo evento. “Belo Horizonte é um polo criativo, reconhecido pela Unesco como Cidade Criativa pela Gastronomia. Aproveitando esse título, a Virada Cultural vai oferecer, ao longo das 24h de programação, um roteiro especial de Bares, Restaurantes e Barraquinhas na Feira da Av. Afonso Pena, entre outros estabelecimentos, cardápio típico de cada espaço e a preços bastante acessíveis. Assim, propomos a redescoberta e apropriação do Centro também pelo paladar. O Viradão é essencial para garantir não apenas a alimentação e energia para o público curtir, mas também a valorização do nosso patrimônio cultural gastronômico”.
Rotas Sabores #ZCPE
A Virada Cultural de Todo Mundo também conta com a ação Rotas Sabores #ZCPE, do projeto Zona Cultural Praça da Estação, que oferece dois momentos de experimentação da riqueza gastro cervejeira e cultural de importantes espaços no Centro.
“A região que abrange a Zona Cultural Praça da Estação (ZCPE) é um local histórico desde a fundação de Belo Horizonte. Este território possui vários elementos tombados, que fazem parte da história da cidade e essas ações valorizam a região, as paisagens e os equipamentos. A Virada Cultural tem esse mesmo propósito de experienciar a cidade, então, andamos juntos. Para o evento, teremos duas atividades na Rota Sabores #ZCPE: os Circuitos ‘Varanda da Central, Janela de Todo Mundo’ e ‘Para Sempre Mandruvá’. São propostas distintas do Viradão Gastronômico, mas complementares”, explica Grazi Medrado, diretora de Articulação Institucional da Secretaria Municipal de Cultura.
No sábado, o público poderá ocupar as varandas do Edifício Central, localizado na Praça da Estação, que são verdadeiras “janelas” para a vida de BH, aproveitando as intervenções artísticas e culturais realizadas nos corredores de bares e restaurantes do prédio, tombado pelo patrimônio histórico da capital. Terá discotecagem com Uai Sound System, que leva a cultura reggae e suas vertentes como forma de ocupação e propagação dos valores dessa cultura e o DJ Clebin Quirino, multiartista, produtor musical e audiovisual e professor de artes. Haverá também a mostra “Vozes da Rua”, um recorte da exposição realizada durante o evento em celebração ao Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua, coordenado pela Subsecretaria de Assistência Social da PBH.
Já no domingo, nos bares do Quarteirão dos Coqueiros, na avenida Amazonas, artistas da cidade se reúnem em uma homenagem a Mandruvá, integrante da Velha Guarda do Samba de BH que faleceu este ano. Na ocasião, haverá cortejo e Rodas com diversos bambas do Samba mineiro. O Mestre de Cerimônia deste evento será o jornalista Acyr Antão.
Serviço
Virada Cultural de Belo Horizonte 2023
Dias 19 e 20 de agosto, das 19h às 19h.
Programação Gratuita
portalbelohorizonte.com.br/virada
Rota Sabores #ZCPE • Zona Cultural Praça da Estação