Dismenorreia é a dor pélvica que surge no primeiro dia do período menstrual. E que desaparece, quando cessa o fluxo.
Falamos de dismenorreia primária quando ela se manifesta pela primeira vez na adolescência. A dor começa antes e imediatamente após a menstruação e pode durar entre 24 e 48 horas. Está concentrado na parte inferior do abdome e às vezes pode se expandir para as coxas ou região lombo-sacra. Como resultado dessa dor intensa, a mulher pode sentir náuseas, vômitos, prisão de ventre, diarreia, dores de cabeça, fraqueza e, em casos raros, crises de desmaio com perda de consciência. Normalmente, essa dor não está relacionada a um problema ou doença ginecológica.
A dismenorreia secundária começa mais tarde que a dismenorreia primária, ou seja, anos após a primeira menstruação. A dor está relacionada a fatores localizados fora ou dentro do útero e se manifesta durante a menstruação. Ao contrário da dismenorreia primária, aqui existe um problema ou doença ginecológica. As causas mais comuns são endometriose e adenomiose.
A dismenorreia primária, popularmente conhecida como cólica, faz parte do ciclo menstrual comum das mulheres, muitas vezes acompanhada de outros sintomas, trazendo desconforto e limitações nas suas atividades de vida diária e lazer. Essa dor aguda é causada pela produção de sinais químicos na célula, que fazem o endométrio se contrair, para eliminar o conteúdo quando não há fecundação. Assim, tal fato faz com que muitas mulheres recorram a vários medicamentos para o alívio das dores.
A fisioterapia é uma forma paralela de aliviar os sintomas da dismenorreia primária, capaz de substituir a terapia medicamentosa e seus efeitos colaterais. Não só pode ser útil para aliviar a intensidade da dor, mas também beneficia o fluxo sanguíneo e restaura a harmonia do nosso corpo permitindo uma melhor qualidade de vida e retorno para suas atividades de vida diária.
A Estimulação Elétrica Transcutânea (TENS) e a terapia Manual trazem uma melhora significativa no controle da dor pélvica e lombar. Além disso, as técnicas manuais quando associadas a utilização dos óleos essenciais, promoveram diminuição relevante na ansiedade, estresse e tensão menstrual. A Cinesioterapia também obteve resultados positivos, intervindo com exercícios físicos na melhora do quadro álgico. Os métodos da crioterapia e hipertermoterapia, se mostraram eficazes, entretanto, foi observado que houve uma redução maior na intensidade da dor com o frio do que quando comparada ao calor.
A primeira coisa que devemos fazer é marcar uma consulta ginecológica para que um profissional de saúde faça um estudo detalhado. Então, ele próprio determinará o melhor tratamento a seguir. É muito provável que ele nos forneça um medicamento específico, geralmente um antiinflamatório ou até anticoncepcional. Às vezes, eles também podem recomendar que sigamos uma dieta ou realizemos alguma técnica fisioterapêutica. A questão é nunca automedicar-se porque muitas vezes essa dor não passa com os antiinflamatórios e o abuso deles pode fazer mal à saúde.
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